Por Caroline Bolleta e Gabriella Nichols |
A utilização de dispositivos IoT irá aumentar drasticamente nos próximos anos. É fato que a rede 5G exponenciará seus benefícios, mas também aumentará seus riscos. Países demonstram preocupação com essa possibilidade. A China possui uma lei sobre operadores de rede, como inspeção governamental em redes, exigindo de empresas privadas informações decriptografadas. A União Europeia também anunciou a criação de uma Unidade Cibernética Conjunta, visando à proteção de infraestruturas críticas. O Japão aplica um modelo de colaboração público-privada para proteção de sistemas não críticos em IoT. No Brasil, apesar do Plano Nacional de Internet das Coisas, ainda é necessária uma cooperação nesse modelo para o cenário de segurança nacional.
Impacto em Segurança e Defesa: Detectar grandes ataques que utilizam esses dispositivos como alvos é um desafio para defesa nacional, seja por questões de cunho técnico, já que os meios utilizados para ataques tipo DDos (ataque de negação de serviço), por exemplo, são difíceis de detectar, ou de autoridade, considerando que muitos sistemas de IoT são de propriedade privada, tornando a ação do Estado limitada, mesmo que apresente risco à segurança nacional.
Fonte: ARASHI, Rieko et al. Defense policy and the internet of things: Disrupting Global Cyber Defenses. Deloitte Japão, 2017. Disponível em: https://www2.deloitte.com/jp/en/pages/public-sector/articles/gv/defense-policy-and-the-internet-of-things.html.