Por Charles Martins Hora e Jéssica Germano de Lima Silva |
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tem divulgado sua crescente intenção de empregar sistemas marítimos autônomos em suas atividades com o objetivo de melhorar a segurança e a consciência situacional marítima do Atlântico Norte. A proposta é formar um ecossistema de inovação capaz de desenvolver, adquirir e financiar novas tecnologias, garantindo assim que as Forças dos estados-membros cumpram suas missões de manutenção da segurança marítima. A ideia é manter sistemas autônomos em diversas dimensões do campo de batalha, que estejam no ar, na superfície e abaixo da água para aumentar a eficácia operacional, redução de custos e aprimoramento de capacidades, evitando colocar os militares em risco.
Impacto para Segurança e Defesa O cenário europeu segue a tendência de empregar essas tecnologias para atividades relacionadas à defesa e segurança. Dessa forma, esse movimento pode estimular as empresas desse setor a desenvolverem tecnologias para atividades como busca e salvamento, guerra antissubmarino, desminagem, segurança portuária, também visando coibição de atividades criminosas como pesca ilegal, pirataria, tráfico de drogas, armas e pessoas.
Fonte: NORTH ATLANTIC TREATY ORGANIZATION. Meet Michael Brasseur, a US Navy officer promoting use of drones to protect the seas. North Atlantic Treaty Organization, 29 jul. 2020. Disponível em: https://www.nato.int/cps/en/natohq/news_177454.htm?selectedLocale=en.